MESQUITA - “A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.” Mahatma Gandhi. Diariamente, muitos animai...
MESQUITA - “A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados.” Mahatma Gandhi. Diariamente, muitos animais são retirados das ruas por pessoas se dedicam em tempo integral para cuidarem da proteção deles. Embora ainda existam muitos outros a espera de anjos como Denise de Moura, de 31 anos, moradora de Mesquita, que adotou, através do projeto “Melhor Amigo do Homem”, da Prefeitura de Mesquita, uma cadelinha de dois anos que não possui a pata dianteira direita.
Para a mesquitense, adotar a cadela Pipoca foi a saída encontrada para preencher o vazio da perda de sua outra cachorrinha. Segundo ela, há três meses ela estava procurando em sites de adoção um cão, quando encontrou a foto de Pipoca em uma rede social. “Eu estava muito mal por ter perdido por ter perdido minha cachorrinha, que morreu de câncer. Quando me recuperei da perda, resolvi adotar outro cão. Procurando em diversos sites, encontrei uma foto da Pipoca no Facebook e me apaixonei. Foi amor à primeira vista. Fiquei muito preocupada com a adaptação dela em casa, porque eu nunca adotei nenhum animal crescido antes. Mas com a Pipoca eu não tive problemas, só solução. Ela é um doce”, desabafa Denise.
Segundo Denise, sua rotina mudou drasticamente com a chegada de Pipoca. Como a cadela perdeu recentemente a pata dianteira direita, seu processo de adequação a nova casa foi demorado. Por causa de suas limitações, ela encontrava dificuldades em acessar determinados cômodos. Por isso, a família fez algumas adaptações na casa para facilitar a mobilidade de Pipoca. “Tivemos que tirar todos os tapetes da casa e mudar alguns móveis de posição, porque ela é muito estabanada. Mas, por sorte, Pipoca é muito esperta e independente. Superou com muita rapidez sua deficiência. O problema é andar com ela na rua, porque os ignorantes não entendem que ela é normal. Eu vivo distribuindo foras por causa disso.”
Ainda segundo ela, seus dois gatos, Leon, resgatado em outubro de 2013, e Frajola, encontrado em março desse ano, foram retirados das ruas em situações de extremo abandono. Ela comenta que Leon estava bem debilitado por algum tipo de agressão sofrida. Sua cauda quebrada e o nariz sangrando. Como estava chovendo, o animal estava encolhido embaixo de uma marquise sem qualquer proteção. “Eu estava voltando do trabalho e chovia demais. Quando desci do ônibus me deparei com aquela situação, ele ensopado e todo machucado. Enrolei um saco plástico nele e o enfiei em meu casaco. Ele me deu muito trabalho, porque estava muito machucado e infestado de parasitas. E sua calda tinha sido quebrada recentemente. Mas hoje ele é outro. Tem a personalidade muito forte e não topa muita a Pipoca e o Frajola, mas eu não vivo sem ele.”
Amor animal
Atualmente, algumas pessoas abrem mão de suas carreiras para seguirem um sonho. Como o caso da protetora independente, Raquel Figueira, de 22 anos, que largou seu curso de técnica em química para arriscar tudo em sua carreira de fotógrafa. E dessa forma, ela pode garantir tempo para seu sonho de proteger animais abandonados. “Quando deixei para trás seis anos de curso, fui muito criticada por parentes e amigos. Hoje eu posso ver o quanto sou feliz por estar fazendo o que eu realmente sei fazer.”
De acordo com Raquel, após seu primeiro resgate, mais de 200 animais foram recolhidos, castrados e doados através de divulgações e redes sociais. “Eu comecei quando achei um gatinho abandonado, foi meu primeiro resgate. Ele estava sendo maltratado por pessoas e tinha pânico de gente. Acabei ficando com mais um, depois me uni a uma amiga protetora e sempre quando algum animalzinho precisava, nós resgatávamos. E a partir daí, levamos na clinica, castramos e encaminhamos para a adoção”, explica a protetora.
Segundo a fotógrafa, sua meta agora é arrecadar fundos para ajudar a idosa, Maria Cristina, de 50 anos, moradora da Palhada, em Nova Iguaçu, que divide o pão que come com seus oito cães. A mulher foi abandonada por seu marido, que levou tudo que tinha, após descobrir que ele tinha relacionamentos extra-conjugais. “Ele a abandonou e levou tudo, ela tem que sustentar, sozinha, oito cães e divide arroz e feijão com eles. É o que eles comem todo dia. O cachorro que ela resgatou tem que fazer quimioterapia sempre e quem está bancando sozinha é a Acácia. Nosso coração se partiu quando vimos a veterinária doando um pouco de ração e o cachorro comendo desesperadamente. É de partir o coração. Ela está em total depressão, mas mesmo assim topa qualquer faxina. Ela é tão humilde que me pediu só R$ 2 para comprar pão para os cachorros.”
Projeto “Melhor Amigo do Homem”
A prefeitura de Mesquita mantém um projeto oficial que atua, semanalmente, nas ruas do município recolhendo os animais e levando-os para um sítio onde recebem os tratamentos necessários de acordo com o estado que se encontram. Além de serem são castrados, vacinados e, em seguida, entregues para adoção.
O projeto visa diminuir o número de cães e gatos que circulam pelas ruas da cidade, e, assim, evitar que acidentes envolvendo animais e veículos ocorram. De acordo com a proposta do trabalho exercido pelos protetores, na primeira fase, somente os cães de rua serão tratados. Após concluírem a tarefa nas ruas, animais de cuidadores também vão ser atendidos pelo projeto.
Desde dezembro de 2013, quando o projeto foi implantado na prefeitura, 85 cães e 10 gatos foram recolhidos pelos profissionais e 11 deles foram adotados. Sendo sete cães, incluindo Pipoca, e quatro gatos.
Para a mesquitense, adotar a cadela Pipoca foi a saída encontrada para preencher o vazio da perda de sua outra cachorrinha. Segundo ela, há três meses ela estava procurando em sites de adoção um cão, quando encontrou a foto de Pipoca em uma rede social. “Eu estava muito mal por ter perdido por ter perdido minha cachorrinha, que morreu de câncer. Quando me recuperei da perda, resolvi adotar outro cão. Procurando em diversos sites, encontrei uma foto da Pipoca no Facebook e me apaixonei. Foi amor à primeira vista. Fiquei muito preocupada com a adaptação dela em casa, porque eu nunca adotei nenhum animal crescido antes. Mas com a Pipoca eu não tive problemas, só solução. Ela é um doce”, desabafa Denise.
Segundo Denise, sua rotina mudou drasticamente com a chegada de Pipoca. Como a cadela perdeu recentemente a pata dianteira direita, seu processo de adequação a nova casa foi demorado. Por causa de suas limitações, ela encontrava dificuldades em acessar determinados cômodos. Por isso, a família fez algumas adaptações na casa para facilitar a mobilidade de Pipoca. “Tivemos que tirar todos os tapetes da casa e mudar alguns móveis de posição, porque ela é muito estabanada. Mas, por sorte, Pipoca é muito esperta e independente. Superou com muita rapidez sua deficiência. O problema é andar com ela na rua, porque os ignorantes não entendem que ela é normal. Eu vivo distribuindo foras por causa disso.”
Ainda segundo ela, seus dois gatos, Leon, resgatado em outubro de 2013, e Frajola, encontrado em março desse ano, foram retirados das ruas em situações de extremo abandono. Ela comenta que Leon estava bem debilitado por algum tipo de agressão sofrida. Sua cauda quebrada e o nariz sangrando. Como estava chovendo, o animal estava encolhido embaixo de uma marquise sem qualquer proteção. “Eu estava voltando do trabalho e chovia demais. Quando desci do ônibus me deparei com aquela situação, ele ensopado e todo machucado. Enrolei um saco plástico nele e o enfiei em meu casaco. Ele me deu muito trabalho, porque estava muito machucado e infestado de parasitas. E sua calda tinha sido quebrada recentemente. Mas hoje ele é outro. Tem a personalidade muito forte e não topa muita a Pipoca e o Frajola, mas eu não vivo sem ele.”
Amor animal
Atualmente, algumas pessoas abrem mão de suas carreiras para seguirem um sonho. Como o caso da protetora independente, Raquel Figueira, de 22 anos, que largou seu curso de técnica em química para arriscar tudo em sua carreira de fotógrafa. E dessa forma, ela pode garantir tempo para seu sonho de proteger animais abandonados. “Quando deixei para trás seis anos de curso, fui muito criticada por parentes e amigos. Hoje eu posso ver o quanto sou feliz por estar fazendo o que eu realmente sei fazer.”
De acordo com Raquel, após seu primeiro resgate, mais de 200 animais foram recolhidos, castrados e doados através de divulgações e redes sociais. “Eu comecei quando achei um gatinho abandonado, foi meu primeiro resgate. Ele estava sendo maltratado por pessoas e tinha pânico de gente. Acabei ficando com mais um, depois me uni a uma amiga protetora e sempre quando algum animalzinho precisava, nós resgatávamos. E a partir daí, levamos na clinica, castramos e encaminhamos para a adoção”, explica a protetora.
Segundo a fotógrafa, sua meta agora é arrecadar fundos para ajudar a idosa, Maria Cristina, de 50 anos, moradora da Palhada, em Nova Iguaçu, que divide o pão que come com seus oito cães. A mulher foi abandonada por seu marido, que levou tudo que tinha, após descobrir que ele tinha relacionamentos extra-conjugais. “Ele a abandonou e levou tudo, ela tem que sustentar, sozinha, oito cães e divide arroz e feijão com eles. É o que eles comem todo dia. O cachorro que ela resgatou tem que fazer quimioterapia sempre e quem está bancando sozinha é a Acácia. Nosso coração se partiu quando vimos a veterinária doando um pouco de ração e o cachorro comendo desesperadamente. É de partir o coração. Ela está em total depressão, mas mesmo assim topa qualquer faxina. Ela é tão humilde que me pediu só R$ 2 para comprar pão para os cachorros.”
Projeto “Melhor Amigo do Homem”
A prefeitura de Mesquita mantém um projeto oficial que atua, semanalmente, nas ruas do município recolhendo os animais e levando-os para um sítio onde recebem os tratamentos necessários de acordo com o estado que se encontram. Além de serem são castrados, vacinados e, em seguida, entregues para adoção.
O projeto visa diminuir o número de cães e gatos que circulam pelas ruas da cidade, e, assim, evitar que acidentes envolvendo animais e veículos ocorram. De acordo com a proposta do trabalho exercido pelos protetores, na primeira fase, somente os cães de rua serão tratados. Após concluírem a tarefa nas ruas, animais de cuidadores também vão ser atendidos pelo projeto.
Desde dezembro de 2013, quando o projeto foi implantado na prefeitura, 85 cães e 10 gatos foram recolhidos pelos profissionais e 11 deles foram adotados. Sendo sete cães, incluindo Pipoca, e quatro gatos.
Via Jornal de Hoje
Por Marcelle Bappersi
Se alguém pudesse me ajudar tem uma gata aqui q já fiz de tudo pra ajudar ela mais infelizmente ela com uma patinha muito ruim e eu gostaria de ajuda pra salvar ela
ResponderExcluirTenho um casal de filhotes que resgatei das ruas,largaram dentro de uma caixa,só que não tenho como ficar e mante,vocês tem como ficar até conseguir doação?
ResponderExcluirPreciso de ajuda para uma cachorrinha da praca, os moradores de rua tão fazendo a cachorrinha de mulher, abichinha da toda ruim aqui na praça
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